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terça-feira, 16 de março de 2010

Manoel Wenceslau Leite de Barros

Biografia:


Manoel Wenceslau Leite de Barros que era seu nome,publlicou o seu primeiro livro de poesia,Poemas Concebidos Sem Pecado,em 1937.A partir de 1960 passou trabalhar como fazendeiro e criador de gado em Campo Grande MS.Em 1990 aconteceu o ato mais inesperado ele recebeu o grande Prêmio da Crítica/Leitura,concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti de Poesia.Manuel nunca gostou de esudar,até descubrir os livros do padre Antônio Vieira:"A frase para ele era mais importânte que a verdade,mais importânte que sua própria fé.O que importava era a estética,o alcance plástico.Foi quando percebi que o poeta não tem compromisso com a vedade,mais com a verossimilhança(é o termo que designa a ideia de que aquilo que é narrado se assemelha à realidade) ."
Nos anos 80,Millôr Fernandes começou a mostrar ao público,em suas colunas nas revistas Veja e Isto é e no Jornal do Brasil,a poesia de Manoel de Barros.Hoje o poeta é recohecido nacional e internacionalmente como um dos mais originais do século e mais importântes do Brasil.
Algumas das obras pulblicadas no Brasil uma delas foi:
1937-Poemas concebidos sem pecado
1942-Face imóvel
1956-Poesias
1960-Compêndio para uso dos pássaros
1966-Gramática expositiva do chão
1974-Matéria de poesia
Além de ser poeta Manoel era advogado.A criança,apelidada de Nequinho por sua família,passou sua infância sentindo a textura da terra nos pés,brincando e correndo entre personagens que definiriam sua obra,os currais e os objetos que chamavam a atenção do futuro escritor.Manoel ficou um tempo na Bolívia e no Peru,depois partiu para Nova York,onde residiu por um ano,estudando cinema e pintura,povoando assim sua poesia com as imagens mais ricas e distintas.

Poemas de Manoel Barros

O CATADOR
Por Manoel de Barros
Um homem catava prgos no chão.
Sempre que encontrava deitados de cumprido,
ou de lado,
ou de joelhos no chão.
Nunca de ponta.
Assim eles não furam mais- o homem pensava.
Eles não exercem mais a função de pregar.
São patrimônios inútes da humanidade.
Ganhavam o privilégio do abandono.
O homem pensava o dia inteiro nessa função de catar
pregos enferrujados.
Acho que essa tarefa lhe dava algum estado.
Estado de pessoas que se enfeitam a trapos.
Catar coisas inúteis garante a soberania do Ser.
Garante a soberania do Ser mais do que Ter.

Poema de Manoel de Barros

O CATADOR
Por Manoel de Barros
Um homem catava prgos no chão.
Sempre que encontrava deitados de cumprido,
ou de lado,
ou de joelhos no chão.
Nunca de ponta.
Assim eles não furam mais- o homem pensava.
Eles não exercem mais a função de pregar.
São patrimônios inútes da humanidade.
Ganhavam o privilégio do abandono.
O homem pensava o dia inteiro nessa função de catar
pregos enferrujados.
Acho que essa tarefa lhe dava algum estado.
Estado de pessoas que se enfeitam a trapos.
Catar coisas inúteis garante a soberania do Ser.
Garante a soberania do Ser mais do que Ter.